quinta-feira, setembro 29, 2005

PISTAS PARA O DESTINO DO MUNDO

João Julieta, nascido em 1890, foi um cientista e um estadista laureado com o Prémio Nobel da Aventura Intrépida no Gelo Quase Frio. A devoção que tinha às causas humanitárias salvou a vida de milhares de pessoas depois da I, II e III Guerras Mundiais. Ele, porém, considerava-se antes de tudo mais um explorador, um cientista e um gajo que gosta de beber umas bejecas com minuis e tramoços. Era neste papel que se sentia mais feliz e também ocasionalmente mais contente (tinha dias!).

João Julieta nasceu numa família com o distinto recorde de Traques Emitidos em Uníssono e Durante o Mais Longo Período Sem Mácula na Ceroula. Um seu antepassado do lado paterno, Jirónimo Borboleta Julieta foi até um distinto presidente da Junta da câmara de Gorjas de Cima e fora também explorador na ilha das Berlengas, na altura ainda submersa mas já infesta de cagadas de gaivota (as gaivotas gostam tanto da ilha que na altura mergulhavam para arrear..).
Incendiado pela mesma ânsia de investigar e também pela fagulha que saltou nesse instante da fogueira onde se aquecia, o desconhecido, o jovem, João Julieta com apenas 60 e picos anos de idade, decidiu montar uma expedição para atravessar o gelo polar e chegar ao Pólo Norte com o objectivo de descobrir pistas para o destino do mundo.

A sua expedição, composta por seis homens e picos, partiu em 1901. Enfrentou um ambiente totalmente hostil de codornizes vampiras, prostitutas com assédio constante, grupos e mais grupos de Pan Pipes a tocar em cada ravina e cerveja gelada de barril, e como é ebidente um frio do catano!.

Mais coisa menos coisa 360 dias passaram, e dois dias antes desses 360, o intrépido João Julieta e quase todos os seus homens (havia um que estava a fazer as suas necessidades para um buraco no gelo atrás duma nespereira) atingiram o Pólo Norte e registaram meticulosamente as condições metereológicas e compilaram outros dados científicos, nomeadamente o nº de escaravelhos por metro triangular (na altura não existia ainda o metro quadrado), a temperatura do dedo grande do pé esquerdo de cada explorador, a radioactividade (importante pois ninguém tinha ainda identificado quais as estações de rádio que lá chegavam em boas condições), por ultimo mediram os pigmentos e o Azoto (Kjeldahl) do gelo por espectrofotometria e os Coliformes fecais por Absorção Anatómica.

MAS CHEGARA A HORA DE INVESTIGAR O PÒLO NORTE, E TENTAR DESCOBRIR pistas para o destino do mundo.

João Julieta, o valente começa a escavar o Pólo Norte até que encontra uma placa…. Limpa-a e …. toda a equipa (quase toda pois estava um gajo urinar enquanto dentava um big Mac que tinha trazido de casa, e o malandro ainda tinha un sundae no bolso) que estava em redor de João Julieta e o próprio, exclamam …. Fod.#$#-se…

A PLACA DIZIA: “ VALIDADE: VER FUNDO DA EMBALAGEM”

E foi assim que os grandes dias do explorador João Julieta tinham chegado ao fim. No entanto, continuou a contribuir para a ciência ao compilar dois discos de música reggae com o Vizinho do 10º esquerdo usando apenas instrumentos de corda feitos com gelo e com pelos púbicos extensamente enrolados e debruados com o cerume auditivo, como aprendera no Pólo Norte.

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