Cabeleireiros roubam clientes a casas de alterne com nicho de mercado que vale milhões

Uma das coisas que eu gosto é de ir ao cabeleireiro. Mas não é o corte que me seduz, é sim a lavagem. Aquilo não é uma lavagem! É uma massagem ao couro cabeludo, (caso seja cabeludo, caso não, aconselho a levar uma peruca só gozar o momento). È uma experiência relaxante. Digamos que é o local mais parecido com um SPA, que eu já alguma vez fui ou se calhar irei! É a água morna, é a leveza das mãos, é uma maravilha. Tou sempre à espera que venha alguém e diga: “que pouca-vergonha, olhem práquilo, todo lânguido e com cara de satisfeito. Tenha vergonha! Tire esse ar de descontracção, seu malandro”. É que sendo pleno de contacto entre uma mulher e o nosso maior órgão sexual: o cérebro, quase que parece uma actividade sexual descarada à margem do pudor e da lei. Os cabeleireiros poderiam ganhar muito dinheiro com isto se explorassem o negócio das lavagens e massagens do couro cabeludo. Têm é de ter cuidado com a publicidade e exploração comercial das massagens, pois há por aí muitas, muitas, muitas, que não são para o couro cabeludo mas levam o couro e o cabelo.