quinta-feira, junho 08, 2006

Homem inventa comando à distância para o nível da fala de pessoas e ganha uma Refeição de ensopado de enguias no Restaurante sarcófago no Egipto (Sem viagem e sem estadia)

Não consigo compreender as pessoas que falam alto em lugares públicos! Estamos muito bem, por exemplo num café onde já existe um barulho considerável, e de repente zás !! uma gargalhada ou uma boca com um volume sonoro de meter medo ao adepto mais fanático de futebol . E depois o resto da conversa normalmente nada de interessante também em tom alto e sempre com um remate final do género “Oh OH isso é que era bom!! Atão até manhã se estivermos vivos!! Ah ah” . Porque é que toda a gente tem de ouvir?

Quererão estas pessoas chamar a atenção para uma operação plástica feita recentemente?
Terão sido operadas às cordas vocais? Serão deficientes de nascença?
Será que ao tomarem banho de manhã ficaram com água nos ouvidos e não conseguem medir o volume?
Terão o aparelho sonotone desregulado?
Pensam que têm uma voz bonita? Ou um hálito que gostam de espalhar?
Terá entrado um mosquito manhoso num dos ouvidos para se abrigar da chuva e encravado o sistema?
Estarão estas pessoas possuídas ou com o bucho tombado?

Não sei! Só sei que havia de haver comandos à distância para regular os volumes de fala das pessoas. A pessoa falava alto e por exemplo o empregado do café num gesto simples, agarrava no comando, apontava para a pessoa e zás “MUTE” e depois dizia “como é que é? baixa a matraca ou não?” a pessoa acenava com a cabeça e tudo voltava à normalidade caso a pessoa não baixasse o tom seria despejada automaticamente do local por condutas embutidas e mapeadas no chão, e ao longo das condutas ouvir-se-ia música em tão altos berros até as pessoas ficarem inconscientes. A música poderia ser adaptada consoante o local de descarga, por exemplo ouvir-se-ia “o macaco gosta de banana “ do José Cid no caso de condutas a desembocar num contentor para bananas rejeitadas ao lado dum armazém de importação de bananas e Cajus. Ou por exemplo o “Pó de Arroz” do Carlos Paião no caso de desembocar num contentor de resíduos industriais de uma empresa de farináceos e Epás.

(Extracto do livro de investigação citoplasmática do Sr Faneca “Torresmos ou Carapaus de escabeche – O Enigma do Ventríloquo”)

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu gosto de fanecas com arroz de tomate e tenho um primo que é ventriloquo. E o meu primo nunca fala alto, ao contrário da melher dele que é uma ganda peixeira na fala e no odor.

Ass. Marilio