Seguradora não cobre acidente devido a Croaissant

Existem pessoas que têm seguros de partes do corpo. Caso de alguns desportistas. Por exemplo, braços de tenistas, pernas, de ciclistas,…

A questão que se coloca é: será que ao terem um acidente, não poderão efectuar a “reparação” sem o perito lá ir primeiro verificar a ocorrência? Por exemplo, será que um ciclista, que numa corrida caia e fracture uma perna contra um pilar de uma ponte, por se ter desviado de um cão rafeiro, que no meio da estrada estava a comer os restos de um croissant de queijo com salsicha e ortelã-pimenta, só pode ser levado e tratado pelo médico, depois de o perito ver a ocorrência no local?

Estou mesmo a ver o famoso Alcino ciclista em Porches. Estatelado no chão com a perna esfarrapada, sem rótula pois ficou colada ao pilar, a sangrar e ao berros a chamar pelo médico, e o pessoal da equipa de assistência a dizer “é pá péra aí o perito deve estar a chigar! Ainda agora lhe liguei e estava ainda agora a sair de Bragança". Entretanto a rótula, que estava colada ao pilar, cai em cima de uma lata vazia de tinta Barbote e o Alcino diz, antes de desmaiar “mas para que é que eu fiz seguro!” Entretanto o perito, para surpresa de todos, chega passadas apenas 7 horas, inteira-se da situação e diz de forma ponderada e cordata: “o seguro não pode cobrir nada pois o croissant tinha ortelã-pimenta!”.

É tramado isto dos seguros!!