terça-feira, fevereiro 14, 2006

SUGESTÕES DE MELHORIA

Arrumadores de Pessoas ao Telemóvel (APT)

Com certeza já vos aconteceu, iniciarem uma conversa ao telemóvel na rua e de repente, quando desligam a chamada, estão num local que não sabem bem aonde, nem porquê. Já me aconteceu e já ouvi muitas histórias sobre o assunto. A última que ouvi relatava um caso de um indivíduo que iniciou conversa na estação em Santa Apolónia em Lisboa, e deu por si num comboio inter-regional a caminho de Badajoz, com um saco cheio de laranjas no braço, e com um panda de peluche com uma etiqueta a dizer “para o meu filho adorado Anselmo”, quando nem sequer tinha filhos, era alérgico a laranjas e só tinha ido à estação buscar a sogra que vinha do Porto. Outra história caricata que foi ventilada, aconteceu com um miúdo da Casa Pia que estava no recreio a brincar aos três pauzinhos e atendeu uma chamada ao telemóvel. Quando foi a dar por si, estava de cócoras todo nú, no meio da sala de uma vivenda de fina decoração, rodeado por um conjunto de figuras públicas que todas nuas (apenas ostentavam no pescoço gravatas em cabedal e um deles tinha um porta chaves da bota Botilde) zaragateavam e gritavam “agora sou eu, agora sou eu a brincar aos pauzinhos e à cabra cega…” e um deles dizia “123, diga lá outra vez…não ouvi nada ..agora é a minha vez!”. Uma outra história também admirável, é a de um individuo que era ladrilhador e estava a pintar uma roulotte de churros em frente a um talho no Dafundo, atendeu o telemóvel, e foi dar por si em Reguengos de Monsaraz, vestido com fato preto, uma gravata creme e soquete branco, no meio de um grupo de pessoas a distribuir a revista “A Sentinela - Anunciando o Reino de Jeová” e a apregoar à porta da casa do Presidente da junta, "Os justos vão possuir a terra e nela habitarão para sempre", quando o individuo era ateu, não conhecia ninguém chamado Jeová e além do mais era mudo!. Como podem constatar são relatos insólitos, mas que começam a ser cada vez mais frequentes.

Sugiro que cada Câmara Municipal crie e forme equipas de rua para gerir esta situação na sua área de actuação, ou seja, que crie Os Arrumadores de Pessoas ao Telemóvel (APT), devidamente cadastrados e licenciados, para quando uma pessoa que estiver na rua e receba uma chamada, seja de imediato orientada para locais seguros, como por exemplo cabines apropriadas, parques rebanho definidos pela Junta, ou parques tipo os de bicicletas onde se trancariam as pessoas com correntes e cadeados, para evitar que esta problemática prolifere, protegendo desta forma as pessoas umas das outras e de si próprias. Para o caso de desobediência, a equipa poderá ser auxiliada com Rottweilers devidamente treinados para triturar e deglutir telemóveis, pequenos chicotes em fibra têxtil forrada com pedaços de vidro e reforçada com tela de aço, e/ou aparelhos de descarga eléctrica brusca para colocar a pessoa inanimada. Os APT’S de jamais deixariam a pessoa que fala ao telemóvel comprar o que quer que fosse, nem deixariam a pessoa aceitar nada, nem despir-se durante a chamada (esta última com as devidas excepções).
Penso que através da instituição desta política, se caminhará a passos largos para a erradicação da problemática.
Comunicado da Associação de Defesa do uso do Escafandro em gabinetes Médico-Dentários.
O Presidente
Manel (Marido da Flávia do Café Flá)

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

COMUNICADO
Abaixo torna-se pública a lista de Agentes Secretas Portuguesas seleccionadas para o programa de formação no FBI em Nova York.
Maximiana Sá Marta (da Baixa da Banheira)
Encontra-se até Abril a substituir a recepcionista duma subsidiária da agência do Maxwell Smart, situada na Baixa da Banheira; É vesga de um olho e pinta regularmente grafittis dos Village People nas paredes da sua casa de banho. Lidera activamente o movimento que defende a abolição de sumos com mistura de frutos. Já esteve presa durante 3 meses em Harare, capital do Zimbabue por suspeita de tráfico de influências e conduta imprópria quando vendia bolas de Berlim com acucar por refinar numa barraca à porta do estádio do Hararense.


Almerinda Mata-Porcos (da Alta do Bidé)
É uma mulher de corpo inteiro que consegue matar um porco apenas com as suas mãos sem recorrer ao uso da faca; diz quem viu que inicia o ritual fazendo cócegas com o seu buço no focinho do porco, de seguida espeta um biqueiro no pescoço do animal, dá um mortal e aterra em cima do animal agarrando-lhe as orelhas. Num movimento só ao alcance de alguns, ata umas ceroulas por lavar há pelo menos um mês, na cabeça do animal, desta forma tapando-lhe os olhos. Almerinda conduz o animal assustado contra uma viga de betão duma ponte da auto-estrada. Normalmente o porco fica-se logo, mas caso não fique, Almerinda arregaça as mangas e roça com vigor o seu sovaco no focinho do animal, dando-lhe o empurrão final para o descanso. Quando na aldeia estão a decidir quem é que mata o porco o grito é uníssono “è a Almerinda a Mat(H)ari o porco”


Zulmira Bom de Sá (do Casal da Sanita)
(my name is Bom de, Zulmira Bom de Sá custuma dizer; Esta mulher esteve emigrada tendo trabalhado em part-time num anexo de uma cozinha de um estúdio em Hollywood, onde foi gravada uma sena do filme “OO7 – Vive e Deixa Morrer”, que nunca foi incluída no filme, mas foi lá que teve o privilégio de lavar o pires onde o Agente James Bond petiscou uma orelhazinha de coentrada com boroa acompanhado duma bela mini;


Alzira Janete d’Arcos (de Piaçaba de Baixo)
Filha de pobres lavradores de Cascais, tem visões desde os 12 anos e escuta uma voz que lhe diz para ter confiança no Senhor. Custuma ter afrontamentos dia sim dia não e tem regularmente o colestrol elevado, além disso afirma a pés juntos que a sua bisavó era enteada da prima da vizinha da frente dos familiares dos donos da mercearia que vendia Calipos à Joana D’Arc no verão.