quinta-feira, fevereiro 08, 2007


Motorista preso por conduzir sob o efeito de 150 litros de álcool.

O Cabo Herlander Rosinha, vendedor em part-time naperons de organza e colchas com pingentes, foi promovido a chefe da divisão de Oeiras da Brigada de Trânsito. Certo dia, durante uma real cagada na sua casa de banho (forrada a azulejo doirado e rosa com desenhos de mulheres de sombrinha e onde o papel higiénico está sempre dentro de uma bolsa de renda branca e bege igual à que tem no carro), leu nas páginas centrais da Revista Maria, que o biodiesel, tem por base um processo de esterificação, no qual os óleos vegetais (usados ou virgens) reagem com um álcool (sendo o mais utilizado o metanol). Com Álcool, Álcool!! Aquilo ficou-lhe a remoer. Fez-se luz na cabeça do Cabo Herlander: os condutores de veículos alimentados a biocombustiveis, conduzem sob o efeito do álcool!!. O Cabo limpou o rabo, puxou a ceroulas brancas com dupla protecção frontal amarelada, e disse para si: agora não me escapam!

Posto isto, todos os motoristas de veículos a biodiesel do município de Oeiras, passaram uma semana no calabouço a aguardar julgamento. Mas a justiça rapidamente esclareceu o caso e libertou todos os motoristas passados escassos 8 meses. O Cabo Herlander, foi exonerado do seu cargo (embora com autorização para vender naperons de organza) e foi internado numa clínica psiquiátrica em Badajoz. Soube-se que fugiu há dias com a romena que mudava as algálias e que tinha uns olhos muito bonitos, um sorriso silvestre, e uns mamilos muito muito pontiagudos e generosos, chamada Creolina Iordãnescu, que, ao que dizem, gostava muito de beber imperial com groselha e de pão com tulicreme.

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